Reter o que é BOM. Filme O Rei Leão. #SuperRecomendo

Já faz algum tempo que não escrevo no Blog. Mas, fomos assistir (eu, minha esposa e nossos dois filhos) o filme "O Rei Leão" e não poderia deixar de compartilhar esta reflexão, sob o ponto de vista espiritual, do aprendizado e do ensino para nossos filhos. Peço perdão pelo “spoiler”, mas gostaria de chamar a atenção de quem for assistir, para que assistam com os olhos e ouvidos atentos, pois precisamos agir assim até na hora de assistir filmes. Reter o que é bom, assim nos ensina a Palavra.

Percebi três diferentes “reinos” no filme: 1- O reino da vida como deve ser. Ciclo natural, determinado por Deus, na natureza como um todo; 2- O reino do mal, que vive buscando, incansavelmente, destruir o ciclo natural do Reino do Bem e, 3- O reino que vive na filosofia do “Deixa a vida me levar. Vida leva eu”.

Pontos a considerar:

1º) Com a entrada do pecado no mundo ficamos sujeitos a diversos sentimentos ruins, dentre eles a inveja. Ela é destruidora e está alojada no coração daqueles que não têm o Amor de Cristo (não aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador). É impressionante como esse espírito maligno é capaz de levar o homem a se aliar ao reino inimigo para conseguir seus objetivos carnais. No filme, foi o caso do Scar, o irmão do rei;

2º) Observei, também, o quanto a desobediência é prejudicial ao ‘homem cabeça de vento”. Esse que se acha conhecedor da “verdade”, se acha com coragem de “encarar o mundo” e, ao desobedecer princípios bíblicos, compromete seu bem-estar, o de quem o cerca(cônjuge, filhos, pais, irmãos e parentes) e o da comunidade em que vive (sociedade). A desobediência de Simba gerou morte e trouxe trevas a todo o seu reino, desequilibrando o ciclo natural das coisas;

3º) Nesse terceiro ponto, chamo a atenção para a mentira. Scar, tio de Simba, mente para ele, e o culpa da morte de seu pai. A mentira tem destruído relacionamentos conjugais/familiares, relação de amizades, de trabalho e se estendido pra toda sociedade. Ao aceitar a mentira como verdade, o pequeno leão fica consternado e tem, na “fuga”, sua única opção. Percebemos, nesta situação, que muitas pessoas aceitam mentiras como sendo verdades e as deixam descer ao coração e mente, de forma que preferem “fugir” do que enfrentar seus problemas. Esses, optam pela filosofia de vida “hakuna matata” – esquecer seus problemas e, apenas, “viver” aproveitando cada momento sem regras ou responsabilidades. Ou seja, afogam suas mágoas, rancores, tristezas e falta de coragem para enfrenta-los. Aceitam a acusação do inimigo por não conhecer, profundamente, a Palavra do Reino da Verdade.

4º) Na sequência de observações e já finalizando, dou seguimento ao pensamento do item anterior. Percebemos que a pessoa que, por algum motivo (adversidades da vida - acusação do inimigo, rejeição, decepção, abandono, agressão, etc), deixa seu “ciclo de vida natural do bem” e passa a viver um “reino” que não é o seu, perde sua identidade e não percebe quem realmente é, nem o poder que tem. Perde a identidade de “filho do Rei”. Um Rei que não perdeu o comando das coisas; um Rei que nos ama; que intercede por nós diante do Deus Pai, que cuida de cada um que O aceita e segue seus ensinos: Amar a Ele sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Por fim, concluo, dizendo que: Precisamos ter a Verdade e a Justiça da Palavra de Deus como Base de um Reino Celeste Perfeito e Harmônico: Reino da Obediência; do Amor; do Fazer o bem sem olhar a quem; do Enfrentar os problemas de frente; do Não se deixar influenciar pelos outros; do Não levar uma vida desregrada como quem não tem dono, pois temos dono sim! Não somos órfãos, nem filhos do acaso! Temos um Pai, somos filhos do Rei e não podemos deixar que ninguém tire isso de nós.

Que o Senhor, nosso Deus e Pai, aplique esta reflexão no seu coração.

Graça e Paz de Cristo seja com todos!