MULHER, COROA DA CRIAÇÃO DE DEUS PARA O NOSSO BEM
“A mulher virtuosa é a coroa do seu marido...
(Provérbio 12:4)”
Deus criou a luz e disse:
-Posso fazer melhor.
Então criou os mundos. Depois Ele disse:
- Posso fazer melhor.
Então criou os animais. Olhou os animais e disse novamente:
- Posso fazer melhor.
Então criou o homem. Depois Deus viu tudo o que tinha feito,
mais uma vez, disse:
- Posso fazer melhor.
E então criou a mulher. Aí Deus descansou porque já não
havia nada melhor para ser criado.
As mulheres são uma criação divina incomparável. Tanto
homens como mulheres têm singularidades dadas por Deus para se se completarem
entre si.
Diz a bíblia que Deus, na virada do dia, vinha ter com Adão.
Desta feita, é evidente que o homem ficava, em alguns momentos, sozinho. E via
Deus que isto lhe produzia tristeza. Mediante esta constatação, se viu o Senhor,
tomado de tremenda compaixão para conosco, na obrigação de criar um ser que
suprisse esta falta. Assim então, foi criada a mulher.
Foi a mulher Joquebede, mãe de Moisés (num ato de amor,
ousadia, coragem e visão profética), que o escondeu num cesto para livrá-lo da
morte. Preservando assim, o redentor de Israel da escravidão do Egito.
Foi a mulher profetiza Miriã (Êxodo 15:20-21), que guiou Israel
a um dos primeiros atos de louvor e adoração a Deus, após o grande feito da
abertura do mar vermelho, reconhecendo a Sua Glória, Grandeza e majestade.
Foi uma mulher Raabe (Josué 2:1-8), que embora descriminada
pela sua condição de prostituta, em um ato de fé, alcançou o perdão e a graça
de Deus ao proteger e indicar o caminho para uma importante vitória em Jericó, aos
dois enviados de Josué.
Foi a mulher profetiza Débora (Juízes 4:4-14) que julgou o
povo de Deus com sabedoria e liderança sem igual, libertando o povo de Deus que
vivia sobre o julgo da opressão de um terrível inimigo.
Foi uma mulher de nome Ruthe que numa renúncia, de amor e
sacrifício, manteve viva a raiz de Jessé de onde surgiu o nosso salvador,
fazendo parte da genealogia de Cristo.
Foi uma mulher e rainha, Esther, que não se esquecendo da
sua origem como serva de Deus, com risco à sua própria vida, livrou o povo
eleito do Senhor de um massacre que o exterminaria da terra.
Foi por uma mulher, Maria, que sem questionar a sua condição,
apenas obedecendo, carregou o nosso salvador no seu ventre, e num ato de
humildade entendeu que a sua bem-aventurança não estava em si, mas no fato de ser
uma serva que teria a missão de proteger no seu útero o seu Senhor e Salvador.
Foram as mulheres que sustentaram o ministério de Cristo (Lucas
8:1-3), e foram as mulheres, devido a sua ousadia e coragem, que em quanto os
discípulos (apóstolos) se encontravam escondidos e assustados com medo de serem
mortos, as primeira a verem e reconhecerem o Cristo ressurreto, levando a notícia
das boas novas que o redentor vive para todo sempre com destemor ou qualquer
vacilo (Lucas 23:50-56, 24:1-12, Mateus 28:1-10 e João 20:10-18) enfrentando
as dúvidas e os medos dos homens
que andaram lado a lado com o Senhor.
E todas elas não precisaram negar a sua feminilidade para
obter estas conquistas, pois se isto o fizessem não conseguiriam tal êxito,
porque a natureza do amor, sacrifício e renúncia é muito mais evidenciado na
singularidade das mulheres.