Tecnologia promete acabar com os fios de eletricidade em casa

Duas coisas, fabricadas pelo homem, que detesto: papel e fio elétrico. Certo dia falei: "No dia que eu ouvir a notícia de que foi proibido fabricar fio elétrico e papel, morrerei feliz". Ops! Acho que isso será realidade em breve, pois uma nova tecnologia já promete por fim aos fios e, alguns estados dos EUA, já orientam as escolas a substituírem escrita em papel por teclado.

FIM DO PAPEL?

A geração digital está cada vez mais acostumada com teclados e menos com escrita à mão, e um bom exemplo disso é uma discussão que está sendo feita no estado do Kansas, nos Estados Unidos, sobre a eliminação do ensino de escrito cursiva nas escolas, segundo a CNET.

Algumas cidades do estado já pararam de ensinar a escrita cursiva para as crianças e substitui o caderno pelo teclado - alunos do terceiro ano não usarão mais papel a partir de 2014. O mesmo aconteceu no estado de Indiana, que no ano passado começou a priorizar a digitação.

Estudos mostram que desde os anos 1970 as crianças estão escrevendo cada vez menos e, nos últimos anos, com os teclados cada vez mais presentes no cotidiano, o exercício dos dedos se tornou mais comum do que o uso de papel e caneta, o que faz com que muitos defendam que digitar seja mais importante do que escrever atualmente.


FIM DOS FIOS?

Imagine não ser obrigado a ficar parado junto à tomada esperando o celular carregar enquanto conversa com alguém, ou ter a liberdade de levar seu abajur a qualquer canto da casa sem se preocupar com a tomada. É o propõe a startup WiTricity, criadora de uma tecnologia capaz de garantir esse tipo de facilidade.

O produto em questão desenvolve um campo magnético no ambiente, espalhando a eletricidade que está ligada a uma fonte ressonadora: uma bobina de fio elétrico.

Quando outra bobina é colocada próxima àquela, cria-se o campo magnético e os aparelhos eletrônicos que entrarem nesse espaço passam a ser alimentados. Não há riscos às pessoas porque o campo é o mesmo utilizado por roteadores Wi-Fi.

Seria possível usar a tecnologia em celulares, laptops, tablets, controles de televisão (e na própria TV) e uma série de outras coisas comuns, como lâmpadas. Para isso, basta anexar uma bobina às baterias.


Outra possibilidade está no carros, que podem ser carregados dessa forma. Indo mais longe, dá para construir uma estrada cheia de ressonadores e assim os carros elétricos sequer precisariam de baterias, pois seriam alimentados conforme trafegam.

Fonte: Olhar Digital