Expor, Isolar ou Proteger, O que fazer quando o assunto é educação sexual?


Para que a criança tenha uma perspectiva virtuosa sobre sexualidade é necessário uma formação moral básica anterior e que seja igual ou maior do que a informação de teor sexual a ser apresentada. Essas informações, por sua vez, devem obedecer os seguintes critérios:

1- Transferência gradual
2- Transferência sequencial
3- Sujeição à capacidade moral, emocional e intelectual de assimilar e administrar as informações.

Se um desses critérios for esquecido ou omitido no processo educacional, é possível que a criança seja lançada no mundo adulto do conhecimento sexual antes de estar madura emocional e moralmente para lidar com tal conhecimento.

Nesses casos, o que acontecerá é que, ao invés da criança receber “esclarecimentos sobre sexualidade”, o que seria um ganho, ela terá perdido sua inocência infantil.

A educação sexual adequada protege a criança da exposição demasiada a informações de teor inadequado à sua idade moral, emocional e intelectual.

A título de analogia, todos sabemos que a luz do sol é vital para nossa saúde, mas a exposição fora dos horários indicados ou em demasia podem, ao contrário, causar problemas desde os mais simples até os mais complexos. Para evitar tais males, seguimos regras de exposição e usamos equipamentos de proteção.


A educação sexual adequada não visa isolar nossos filhos, mas protegê-los da exposição imprópria, da mesma forma que o fazemos da tão benéfica e recomendável luz solar.

Por Dinart Barradas/UDF (Universdidade da Família)

Fonte: udf.org.br