Câncer de mama
LÚCIA
SARMENTO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO, CRM: 2774, ESPECIALISTA EM MASTOLOGIA
O
câncer de mama acomete as mulheres em todo o mundo. No Brasil, representa a
principal causa de mortalidade por neoplasia maligna. De acordo com dados do
Instituto Nacional do Câncer (Inca), existe uma estimativa de 52.680 (2012)
novos casos, com número de 12.852 mortes, sendo 147 homens e 12.705 mulheres.
Na Paraíba, estima-se em torno de 640 novos casos, sendo 250 na Capital.
A
respeito dessa realidade, temos uma visão otimista, com aumento do conhecimento
e tecnologias inovadoras que colaboram com o diagnóstico precoce e tratamento
da doença. Temos que estabelecer estratégias eficientes para que as pacientes
da rede privada e pública tenham acesso para detectar precocemente e
prontamente tratar, dando oportunidade de preservar a mama e curá-la.
Temos
os métodos de imagem - tais como, mamografia digital, ultrassonografia mamária
e ressonância magnética das mamas - capazes de visualizar nódulos ainda não
palpáveis. Recentemente, novos recursos foram incorporados à propedêutica
invasiva da mama, como punção aspirativa com agulha fina, mamotomia,
core-biópsia, estereotaxia, para o estudo histopatológico das lesões benignas
ou malignas (certeza), associado ao estudo da biologia tumoral (painel
imuno-histoquímico e assinatura genética), que influenciam nas diretrizes do
tratamento.
A
abordagem terapêutica do câncer de mama envolve equipe multidisciplinar,
integrada, com diversas modalidades terapêuticas que dependem dos aspectos
morfológicos e genéticos, inerentes ao tumor maligno. A tendência, sempre que
possível, é indicar cirurgia conservadora, quimioterapia com drogas que ajam
com determinados alvos, radioterapia e hormonioterapia complementar. A maioria
dos casos é de bom prognóstico, que pode ser curado com baixa morbidade, com
aspecto estético satisfatório, evitando, assim, as mastectomias tão temidas e
mutilantes.
As
taxas de mortalidade no Brasil continuam elevadas devido a doença ser detectada
em estágios mais avançados, mas se estes casos fossem precocemente
diagnosticados e tratados seria mais fácil a cura. Vamos aderir à Campanha
Outubro Rosa, com o objetivo de alertar as nossas mulheres da necessidade de
realizar os seus exames periódicos para mudar esses dados estatísticos tão
alarmantes.
Font:
Unimedjp.com.br
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