SEAP entrega certificados de cursos profissionalizantes nas unidades prisionais
A Gerência de Ressocialização da Secretaria de
Administração Penitenciária (Seap) realizou na terça-feira (8), a entrega dos
certificados dos cursos de Cozinha Básica para as turmas das unidades
prisionais de Sapé e Santa Rita. Os cursos, que atenderam 20 reeducandos em
cada unidade, foram promovidos numa parceria entre a Seap e o Serviço Nacional
de Aprendizagem Comercial (Senac).
Durante o seu pronunciamento, o Secretário de
Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, destacou que as ações estão
sendo ampliadas gradativamente estas ações e falou da importância da
participação dos apenados. “O sucesso desta iniciativa só é possível por conta
do empenho da equipe de funcionários, entre diretores e agentes, que estão
empenhados na melhoria do sistema prisional, além do interesse de vocês em
participar dos e mudar de vida. A ressocialização é composta de ações concretas
e positivas que precisam do empenho de todas as partes envolvidas e o apoio
incondicional do estado. É por conta deste apoio e da vontade política do
Governador Ricardo Coutinho que estamos galgando êxito nestas ações”.
A Gerente de Ressocialização Ziza Maia também falou
da proposta. “Estamos atuando em diferentes eixos do Programa Cidadania é
Liberdade e neste caso, do curso de cozinha básica, o mesmo se insere na
vertente de educação, através da qualificação profissional, que é fundamental
no processo de reinserção ao convívio social e ao mundo do trabalho e estamos
avançando e conseguindo mostrar a sociedade que a ressocialização é possível,
quero finalizar com uma frase bastante proferida pelo Secretário Wallber
Virgolino, que sempre ressalta que missão dada é missão cumprida”.
O diretor do Presidio de Sapé, Silva Neto,
ressaltou a importância de ter no sistema penitenciário da Paraíba, um gestor
que se preocupa e respeita as pessoas que por infelicidade estão encarceradas,
assim como, trata com dignidade os seus familiares, com ações e projetos como
esses de qualificação de mão de obra. "Eu posso falar do sistema
penitenciário com tranquilidade, pois já estive dos dois lados, como policial
Militar e como presidiário, agora como diretor e sei que nunca neste estado se
trabalhou tanto em buscar do bem do sistema penitenciário, isto sim são os
Direitos Humanos que eu defendo”.
O coordenador do Projeto Cidadania é Liberdade,
Marconi Amorim também falou da iniciativa. “Para este projeto galgar o sucesso
que estamos visualizando, foi necessário estabelecer parcerias sólidas,
inclusive com os gestores e funcionários das unidades prisionais. Precisamos
entender que educar a população prisional é um passo para diminuir a
violência”.
FONTE: Redação – seap
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