Surface: Microsoft apresenta tablet de 10,6 polegadas para concorrer com iPad da Apple

Para o primeiro tablet que jamais fabricou (na verdade seu primeiro computador), a Microsoft poderia apenas ter feito outra cópia do iPad. Mas ela visou muito mais alto. Quis produzir um tablet que é tão bom para criar trabalho quanto para organizá-lo.

No quesito hardware, a Microsoft teve um grande sucesso. Leia as especificações e tente não babar no seu teclado.

O Surface compartilha algumas medidas com o iPad (0,680 kg, 1 cm de espessura). Mas com 27,4 x 17 cm é um retângulo mais comprido e fino, um formato melhor para assistir a filmes. Ele tem alto-falantes estéreo em vez de mono. As câmeras de vídeo são de alta definição, com 720p.

Ele tem portas e tomadas com que os donos de iPad só podem sonhar: um slot para cartão de memória para aumentar o armazenamento, uma tomada de saída de vídeo e uma USB 2.0. Você pode conectar quase qualquer equipamento USB: teclado, mouse, flash drive, alto-falantes, disco rígido e assim por diante.
Cada modelo Surface tem o dobro do armazenamento do iPad do mesmo preço. Por exemplo, o Surface de US$ 500 oferece 32 gigabytes; o Surface de 64 gigas custa US$ 600.

Mas há algumas decepções na ficha de especificações. A vida da bateria é anunciada como de 8 a 10 horas - menos que o iPad. Não há versão para celular; é só Wi-Fi. A tela é muito nítida (1.336 por 768 pixels), mas não chega perto da clareza da tela Retina do iPad (2.048 por 1.536 pixels).
E você só pode recarregar o Surface com seu adaptador de tomada - não em uma saída USB do computador. O raciocínio da Microsoft é que você não terá um computador para recarregá-lo, já que seus dias de levar um tablet e um laptop terminaram. Além disso, uma tomada de parede recarrega muito mais depressa que um USB.

A frente inteira é uma tela de toque. As bordas do corpo de magnésio preto são angulosas e firmes, como um utensílio de um filme de Batman.

Depois há o suporte. A metade inferior do verso do Surface é um painel com dobradiça, que fica fechado com ímã até que você o puxa com a unha. Ele abre até um ângulo de 22 graus, pronto para manter o tablet firmemente erguido.
Outro suporte poderia aumentar o peso, o volume ou a feiúra. Mas este é fino como uma lâmina e desaparece completamente quando você não o está usando. Mas você o usa, especialmente quando abre o teclado opcional.

Sim, teclado. Você conhece a capa com dobradiças magnéticas do iPad? A Touch Cover da Microsoft é a mesma ideia - a mesma dobradiça magnética -, exceto que no interior há formas de teclas, e até um trackpad, feito de um material ligeiramente elevado e áspero. Abra a capa, abra o suporte e pronto: você tem um PC de 700 gramas que cabe em qualquer lugar.
Não é como aqueles estojos de teclado Bluetooth para o iPad. Primeiro, a Touch Cover é muito mais fina, com 0,33 cm; parece uma cartolina. Segundo, não é Bluetooth; não há setup nem bateria. O ímã faz clique e o teclado está pronto para digitar. Terceiro, quando você quer apenas um tablet, o teclado gira e fica escondido atrás dele. O Surface automaticamente desabilita as teclas e exibe o teclado na tela quando é preciso digitar.

Você pode comprar essa capa em diversas cores junto com o Surface por US$ 100, ou mais tarde por US$ 120.

É uma ideia incrivelmente esperta, mas as teclas não se movem. Você digita em uma superfície plana. Se você digitar depressa demais o teclado salta letras. ("Se você digita 80 palavras por minuto em um teclado e 20 a 30 no vidro, deverá ficar por volta de 50 na Touch Cover", diz um representante da Microsoft.)

Felizmente, a Microsoft também oferece o Type Cover (US$ 130), com teclas reais que realmente afundam. Com 0,61 cm de espessura, não é tão imperceptível quanto a Touch Cover, mas a Microsoft diz que é o teclado com teclas móveis mais fino do mundo, e ele digita muito bem.

Fonte: UOL

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