SEMEAR É BUSCAR UMA VIDA DE ALEGRIAS
POR: Pr. Leonardo
Theodoro de Aquino
Salmos
126:1-6
Quando o
SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que
sonham. 2.Então a nossa boca se encheu
de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes
coisas fez o Senhor a estes. 3.Grandes
coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres. 4.Traze-nos outra vez, ó Senhor, do
cativeiro, como as correntes das águas no sul.
5. Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a
preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria,
trazendo consigo os seus molhos.
Este salmo provavelmente
é aplicado ao retorno do exílico babilônico após o decreto do rei Ciro (Esdras
1. 1-4). A formulação exata do decreto talvez tenha sido rascunhada para Ciro
por um líder judeu. No primeiro ano do reinado de Ciro, quer dizer o ano em que
o Reis Persa conquistaram a babilônia, 538. a.c. Inscrição mostram que Ciro fez
os povos de várias nações que tinham sido exilados na Babilônia voltarem para a
sua terra natal, mas o fato dele ter emancipado os Judeus foi o cumprimento de
uma promessa de Deus por meio de Jeremias 29.10.
Este cântico de peregrinação teve origem em uma
época de angustia nacional. É uma miscelânea comovente de alegria e aflição,
que se divide numa tríade:
Louvor pelo
passado (v. 1-3) - No “versículo 1
ao 3” faz uma retrospecção relatando a alegria, certeza, confiança e os sonhos
que invadiram o povo de Deus na saída do cativeiro para reconstrução do templo,
fato este que fez até os gentios a ficarem admirado reconhecendo o milagre e
constatando um ato de Deus.
Orações pelo
presente(v.4)
A retrospectiva serviu tanto como lembrete de que
Deus é capaz de salvar o seu povo quanto com um apelo implícito para que Deus haja
a favor do seu povo novamente. A comunidade após exílica estava passando por
dificuldades e frustrações. As coisas grandiosas tinham dado lugar às pequenas
coisas (Zc 4.10), provocado pelas fortes oposições sofridas, através: dos
inimigos, tragédias naturais e exércitos, etc. A comunidade, então, suplica por
intensas chuvas de benção, para restabelecer o seu sorriso igual ao tempo da
sua libertação do cativeiro.
Promessa
para o Futuro (v. 5.6)
Resposta as suas orações, em Canãa e no Egito “semear”
(v. 5) é comumente associado a sofrimento como um período de morte (cf. Jo 12:24; 1Co
15:36). Esse provérbio é usado com referência à compaixão pelo
estado deplorável em que o povo estava. Ele está numa pesada labuta em virtude
dos seus problemas e trabalhando arduamente para melhorar as condições da
sociedade. Então vem a promessa encorajadora que o seu labor não será em vão;
ao contrario será um bom investimento.
Vejam que Deus não restabeleceu a sua alegria,
mas fortaleceu o ânimo dando a certeza que o semear com choro lhes garantiria
uma colheita com alegrias; Deus não removeu o trabalho, mas de certa maneira
mandou continuar a caminhada; Deus não sacudiu um vento de mudança, mas ordenou
que a própria vida do seu povo fosse o milagre do excelente recomeço; Deus não
tirou o homem do processo e assumiu o papel em seu lugar, mas confirmou o papel
do homem no processo de mudança (santificação) apenas dando-lhes a garantia que não deixaria o seu esforço sem
recompensa; Deus não mandou parar de semear, mas deixou certo que o semear
sempre renderiam frutos de vitórias.
Assim é com as nossas vidas, uma
miscelânea de alegria e aflição, um gozo pelo fim do exílio da babilônia dos
nossos pecados e o início da construção de uma nova vida, ou seja, erguer o
templo de Deus, enfrentando inúmeros obstáculos de todos os tipos e maneiras,
seja espirituais e físicas, muitas delas consequência de uma colheita oriunda
da semente do pecado antes de conhecermos a Deus.
Da mesma forma que no salmo 126,
passamos por momentos de labutas aflitivas porque temos uma expectativa de um
grande futuro sem ainda usufruímos totalmente dele, porque estamos ainda na
fase da semeadura.
Temos que está ciente que a alegria
não vem antes da labuta, temos que limpar a terra antes cheia de maus frutos,
cardos e abrolhos; que consiste no matar a nossa natureza carnal (Rm. 6:1-23),
e semearmos a boa semente de Cristo com a certeza que o pais fará brotar uma
boa semente, é um processo de mão dupla
de Deus e o homem(+ Vontade de Deus e -
do homem), chamamos isto de SANTIFICAÇÃO, onde cada vez mais nos
pareceremos com Jesus Cristo (2Co. 3:18).
Ignoramos que tudo que fazíamos
e tínhamos foi maculado pela a semente do pecado: o nosso casamento,
relacionamento com os filhos parentes e amigos, no trabalho, nas finanças e
etc., portanto, não temos nada de bom, ou seja, temos que semear e semear para
colher com jubilo.
O cristão sofre e desanima
quando esquece esta verdade, ele tem que ser determinação, forte e corajoso
para semear no: seu casamento, relacionamentos, trabalho e finanças, para no
final ter a sua colheita excelente, fruto de um investimento em trabalho
aflitivo e extenuante.
Portanto, não desanimem, quando
ver que o seu casamento nada mudou, e que a relação com os seus filhos esta
piorando, e quando experimentar inúmeras derrotas na sua vida profissional e
financeira.
Deus está neste momento te
dizendo que o seu avivamento não será mais nas emoções quando saiu do
cativeiro, mas real quando vier a colher os frutos da sua semeadura com choro,
portanto, não desista pois vocês esta no tempo de arrancar da sua vida tudo
aquilo que você semeou com a semente da destruição do maligno: ira, desrespeito,
contenda, adultério, mentira, roubos, idolatrias, lascívia, etc.
Pois será como a árvore plantada junto a
ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não
cairão, e tudo quanto fizer prosperará. (Salmos 1:3).
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