SOCORRO! 01 PASTOR CONTRA 400 PROFETAS MENTIROSOS
Por: Leonardo Theodoro de Aquino( Pastor da IBR/Bessa/JP-PB )
O pastor, como anjo da Igreja, é
responsável pelas ovelhas do Senhor que lhe foram confiadas. São homens responsáveis
a fazer subir o rebanho de Deus a fontes de águas inesgotáveis e pastos
verdejantes, bem como tem o papel de curar as suas feridas e de protegê-las de
todas as ameaças externas. No entanto, este ofício vem sendo cada vez mais
desprezado nas igrejas, pois o povo santo do Senhor, de vez em vez, como o Rei Acabe
fez, tem trocado as profecias
verdadeiras de um único profeta (Micaías) para dar ouvido a 400 profetas mentirosos cujo a intenção é somente agradar para obter vantagens.
As ovelhas do rebanho do Senhor
estão cada vez mais expostas aos perigos porque insistem em desobedecer aos seus
pastores, passando a dar ouvidos aos falsos profetas. Antes, eles
apenas proliferavam-se em diversos
círculos de orações de onde invariavelmente aparecem pessoas - cuja procedência
e vida com o Senhor desconhecemos - que transmitem mensagens agradáveis e
sedutoras e são muito mais aceitas do que a correção, ensino e repreensão,
existentes na palavra de Deus (2 Timóteo 3:14-15).
O fato é que os novos adventos tecnológicos,
bem assimilados pelo povo de Deus pelas inúmeras facilidades (e porque não
dizer benefícios?), vêm sendo também um instrumento usado por satanás para
expandir ainda mais o número dos 400 (quatrocentos) profetas mentirosos, e de
um modo ainda mais atraente e sedutor: a comodidade.
Antes os falsos profetas iam de
porta em porta, conforme foi advertido por Jesus e os apóstolos (Mateus 24:24, Mateus 7:15, 2 Pedro 2:1, 1 João 4:1 ...),
depois começaram a se organizar em grupos heréticos (seitas), idênticos aos das
reuniões em pequenos círculos sem vinculação com nenhuma comunidade, depois
pela mídia falada e televisiva carreada de pregadores da palavra não
compromissados com o Reino de Deus e a sua expansão e nem com o público que o seu sermão atinge, além de
não possuir uma clara subordinação pastoral eclesiológica. Agora por fim, o
mais atual e talvez o maior de todos os falsos profetas, os veiculadas pela internet.
A internet é um meio que escreve,
fala, interage como se fosse uma pessoa que pode nos ouvir em tempo real e que
entra em nossas casas a qualquer dia e hora sem ter uma forma e identificação
definida digna de crédito, ou seja, não são mais 400 (quatrocentos) mentirosos,
podem ser agora um número imensurável de supostos “mensageiros de Deus” que tem
respostas para os seus questionamentos, dúvidas e anseios.
A internet na sua maior expressão
de comunicação interativa, a título de exemplo, tem o Facebook, o Twitter, o instagram e outros que se perderam a conta e
todos vêm exercendo um papel idêntico ao
descrito no livro de “Daniel capitulo 9” no que infere o anticristo, que fez uma
aliança com o povo de Deus se mostrando como algo bom mas que no decorrer do
tempo vem a mostrar a sua verdadeira face e identidade.
Os servos de Deus tem se
entregado totalmente aos meios tecnológicos, abandonando os meios seguros e
instituídos por Deus que é o de ouvir a sua palavra através das suas lideranças
constituídas para este fim que estão compromissados com o Reino de Deus com as
suas comunidades congregadas (Efésios 4: .......E
ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; (Efésios
4:10-12)
Sejam obedientes
aos seus pastores. Ouçam o conselho deles. Eles estão atentos à condição da
vida de vocês e trabalham sob a estrita supervisão de Deus. Contribuam para que
a liderança deles seja alegres, não penosa. Porque tornar as coisas mais
difíceis?(Hebreus 13.17, AM)
Tem sido comum
abrirmos o Facebook e vermos os servos do Senhor se expondo de maneira quase
que ridícula a suas intimidades e das suas famílias, ou seja, todos os dias através
das publicações falam sobre: as suas vitórias, derrotas, virtudes, fraquezas,
frustrações, conflitos, alegrias, tristezas, desabafos e etc., sem se aperceberem
que de maneira indireta estão consultando diversos profetas desconhecidos, pois
quase sempre estamos esperando uma
contrapartida, ou seja, uma reposta de empatia, de concordância, conforto,
consolo, compreensão e aceitação.
A assertiva
acima não só tem tirado a ideia da confissão e arrependimento, como tem aumentando
o banco de dados do maligno que rapidamente, com a nossa ficha da vida
atualizada em suas mãos, concedemos a ele meios para produzir e criar situações
para levar uma resposta do nosso agrado, mas que não é do agrado de Deus. Sendo
ele o pai da mentira (João 8:40), desta feita, implementando com bem mais facilidade o seu
grande projeto de matar, roubar e destruir (João 10:10).
A exposição das
nossas vidas nos meios tecnológicos nos coloca em uma situação muito parecida do
rei Ezequias, escrita no texto sagrado em “Isaías 39:1-8”, que abriu as portas do
seu Reino e mostrou tudo que tinha e possuía aos emissários da Babilônia, os
mesmos que anos depois voltaram como dominadores e saquearam tudo que o seu
reino possuía, e ainda destroçando a sua família.