PACIÊNCIA
Um ponto importante, e
fundamental, para um ambiente familiar feliz, é aprendermos a cultivar paciência.
E, no mundo de hoje, tem nos faltado esse elemento básico, que evita decisões insensatas, irritações e constantes atritos nos relacionamentos.
“...Todo homem, esteja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tiago 1:19-20).
Contudo, não conseguiremos ter paciência, nós por nós mesmos, pois fazer uso da paciência requer sabedoria. E isso só temos quando vivemos pelo Espírito, jamais pela carne, haja vista que sabedoria é um dom de Deus.
A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar, com calma e serenidade, uma situação que não é ideal ou desejável.
Já a impaciência, é quase sempre uma forma de egoísmo, na qual a ira nos toma, simplesmente porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos, sem nem levar em consideração a situação do outro, nem observar o que nos diz a Palavra de Deus.
"A discrição do homem fá-lo tardio em irar-se; e sua glória está em esquecer ofensas" (Provérbios 19:11).
Haverá muitas ocasiões na relação humana, principalmente entre casais, nas quais, as coisas não serão ideais. Mas, se mantivermos a base de nosso relacionamento focado nos princípios bíblicos, Deus nos faz vitoriosos em Cristo Jesus, e nos traz sabedoria para lidarmos com situações adversas.
É prudente, respiramos fundo e orarmos a Deus, pedindo Seu direcionamento, pedindo por sabedoria. Certamente, Ele nos ouvirá e dará, no momento certo, a saída necessária. Porém, quando orar, não peça paciência, como muitos fazem. Se assim o fizer, naturalmente, surgirão situações complicadas para que possa exercitar aquilo que pediu. Quando orar, ore pedindo sabedoria, para que Deus mostre uma saída, em uma situação indesejada.
“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1:5).
A falta de sabedoria e paciência, não é justificativa para faltar com respeito ao próximo, idem para com nosso cônjuge. Devemos considerar o outro por aquilo que ele é, jamais por aquilo que gostaríamos que ele fosse.
Assim,
como todos os valores morais, precisamos ser exemplo de respeito. E, só
ganhamos respeito por nós, quando demonstramos respeito para com o próximo, principalmente se esse próximo for alguém de nossa família.
O Apóstolo Paulo lá em Efésios 5 do 21 ao 33, fala das responsabilidades do esposo e da esposa. Ele fala que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo, do mesmo modo, que o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele, mas com amor, dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza, simplesmente porque lhe faltou paciência para lidar com uma situação ou porque Deus o colocou como o cabeça da família, até porque, “ser cabeça” é ser responsável, é cuidar, é proteger.
“Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura” (Colossenses 3:19).
Um relacionamento não pautado no respeito mútuo, e que envolva agressões, sejam elas físicas ou verbais, está destinado ao fracasso. Se não tiver cuidado, talvez, um fim bem trágico.
É fundamental, que no
relacionamento cultivemos a paciência, para que não nos falte o respeito, a
dignidade, a valorização do outro.
“...aborrecei o mal e
apegai-vos ao bem”. (Romanos 12:9).
Meditemos
nisso.