Estacionar o carro: Debaixo de sol ou de árvore? 
O dilema entre deixar o carro exposto ao sol com o medo que a cor desbote ou parar o carro na sombra sob a copa de uma árvore e ficar sujeito aos dejetos corrosivos dos passarinhos é cruel.
O ideal é deixar o veículo em uma cobertura. No entanto, os dejetos são mais preocupantes e estragam mais por serem corrosivos. Se você não limpar rapidamente, eles corroem o verniz do carro no dia seguinte. Porém, não é recomendado que o carro fique exposto ao sol com muita frequência. Hoje em dia os vernizes são mais resistentes e a perda da cor é menor. Para garantir a proteção existem alguns processos como a vitrificação, que dura três anos. 

Excrementos de passarinho, morcego e libélula estragam a estrutura do verniz e devem ser removidos o mais rápido possível. Seus danos podem ser irreversíveis.

Resina de árvores também é prejudicial. Por isso às vezes é melhor estacionar ao sol do que embaixo de uma árvore.

OBSERVAÇÕES:
O sereno queima a pintura tanto quanto o sol.

A cera não é um produto abrasivo e, por isso, não desgasta a pintura.

Se usar querosene para remover alguma sujeira, aplique com cuidado para não entrar em contato com partes plásticas e borrachas, que ressecam. Como a querosene remove a cera, é preciso lavar e encerar o carro novamente.

Não passar pano quando o carro estiver empoeirado. O melhor é lavar.

A cor prata requer mais atenção, por ser difícil notar que a pintura está queimada.

A micropintura não apresenta bons resultados em cores claras. A cor mais beneficiada por esse processo é o preto sólido. Lembrando que a micropintura é um paliativo para disfarçar o arranhão e evitar uma repintura.

O polimento serve para tirar arranhões superficiais que não ultrapassaram a camada de verniz.

Pinturas com trincas e queimados com manchas claras (fácil de ser visualizado na cor vermelha) não podem ser recuperados com o polimento, sendo necessário uma repintura.

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