Postura ao volante 
A posição também é importante na escolha do carro


Muitas vezes os motoristas sentem dores ou mesmo dificuldade para guiar porque não sabem como se posicionar adequadamente. Segundo especialistas, quanto menos esforços dispensáveis o motorista fizer, menor a possibilidade de ele sentir dores ou até mesmo de adquirir uma lesão por esforço repetitivo.

Ao acomodar-se no banco de seu carro, o condutor deve verificar se os pedais estão ao alcance de seus pés. Além disso, ele deve se certificar de que seus joelhos devem ficar um pouco flexionados mesmo quando os pedais são acionados até o final de seu curso. “Em uma colisão frontal, isso evita danos graves, que podem atingir até a bacia. O joelho levemente flexionado pode absorver melhor o impacto, pois ele se dobra com a força da colisão.” Já a inclinação ideal do encosto pode ser encontrada da seguinte forma: com as costas devidamente acomodadas, verifique se seus pulsos alcançam o topo do aro do volante. Essa é a medida certa para que seus cotovelos fiquem dobrados o suficiente para oferecer uma dirigibilidade confortável, e para que seus braços sejam capazes de realizar manobras e de direcionar o veículo em curvas com eficiência e segurança. E lembre-se que suas mãos devem segurar o volante na posição dos ponteiros do relógio quando marcam 9h15.

“Os pulsos nunca devem ficar dobrados. Eles devem formar uma linha reta com o antebraço enquanto o condutor segura o volante ou quando ele troca as marchas. Aliás, as trocas de marchas devem ser feitas com a palma da mão sobre o topo da alavanca, mantendo sempre esse ângulo reto. Esforço com o pulso dobrado pode prejudicar os tendões”, orienta o médico. Esse mesmo dano ocorre com quem insiste em dirigir com os braços esticados. Os tendões dos ombros, nesse caso, é que pagam o pato.

Para o diretor da Abramet, o motorista consciente deve se lembrar que seu corpo está sujeito a movimentos oscilatórios – para frente, para trás e para os lados – e que, exatamente por isso, é fundamental encontrar a posição correta ao volante. E dá outra dica: “Em longos percursos, o condutor deve parar pelo menos a cada duas horas para caminhar por 10 minutos e fazer alongamento. É uma forma eficiente de reduzir a fadiga muscular.”

Fonte: AutoNews

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