Governo eleva valor máximo de moradias no 'Minha Casa'

Os valores máximos das moradias enquadradas no programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda mensal até R$ 1.600 foram reajustados pela primeira vez desde que o projeto foi lançado, no início de 2009, conforme portaria publicada pelo Ministério das Cidades na quinta-feira.
Nas regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, municípios de Jundiaí, São José dos Campos, Jacareí e no Distrito Federal o teto foi fixado em R$ 65 mil para apartamentos e R$ 63 mil para casas.
Para os demais municípios do Estado de São Paulo, o valor máximo dos imóveis destinados à baixíssima renda ficará em R$ 57 mil tanto para casas quanto para apartamentos, com exceção dos municípios que tenham entre R$ 20 mil e R$ 50 mil habitantes, onde o valor será de R$ 53 mil.
No caso do Rio de Janeiro, os imóveis localizados na capital para essa faixa de renda terão valor de até R$ 63 mil para apartamentos e R$ 60 mil para casas. Já nos demais municípios o teto foi fixado em R$ 55 mil, com exceção daqueles com R$ 20 mil a R$ 50 mil habitantes, onde o valor será de R$ 51 mil.
Com os ajustes, o valor médio das habitações para as famílias da primeira faixa de renda atendida pelo programa passou de R$ 42 mil para R$ 55 mil.
O governo lançou oficialmente em meados do mês passado a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que prevê a contratação de ao menos 2 milhões de moradias até 2014. Deste total, 60% das unidades serão destinadas às famílias que ganham até R$ 1.600 por mês.
As contratações de unidades para essa faixa de renda, entretanto, estavam paralisadas no aguardo da definição dos novos valores, algo que vinha sendo pleiteado pelo setor, considerando os aumentos dos custos de construção e o ajuste nas faixas de renda anunciado juntamente com a segunda fase do projeto.
Fonte:ig.com

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