Polícia Civil desvenda crimes pelo 197
As denúncias recebidas pelo número 197 têm ajudado a Polícia Civil a desvendar crimes no Estado. Só este ano, cerca de 80 prisões foram realizadas com base nas informações repassadas de forma sigilosa pela população por meio do Disque-Denúncia. Além disso, 20 armas e, aproximadamente, seis quilos de droga, entre maconha e cocaína, foram apreendidos.
Segundo o gerente operacional do 197, João Micena, o saldo positivo de prisões tem refletido diretamente no aumento das denúncias. De janeiro até 16 de outubro de 2011, foram registradas 1.966 denúncias. O número é quase o dobro do total de ligações recebidas durante todo o ano de 2010 (1.060). Setembro foi o mês com maior número de denúncias, totalizando 512.

“A população tem percebido que as denúncias são apuradas e que os suspeitos presos. Isso aumenta a confiança no serviço e a população passa a colaborar cada vez mais com a polícia”, explicou João Micena.

Os crimes mais denunciados são o tráfico de drogas e homicídios. O tráfico de entorpecentes concentra 58% do total de denúncias, enquanto os homicídios representam 17%, em todo o Estado. Roubos e furtos somam 7%, jogos de azar 3%, foragidos 3%, e outros crimes 12%.


A região metropolitana de João Pessoa concentra a maior parte das denúncias, o equivalente a 73% do total, seguindo-se a região de Campina Grande, com 19,4%. Na Rainha da Borborema, o número de denúncias registradas em setembro deste ano foi seis vezes maior que no mês de agosto, saltando de 20 para 125 denúncias recebidas.

"Neste período também aumentamos o número de ligações por cidades paraibanas. Com uma maior divulgação do serviço pelo interior do Estado, passamos a receber denúncias de 27 cidades, compreendendo todas as delegacias regionais no Estado”, acrescentou João Micena.

Para melhor atender à população, o Disk Denúncia dobrou o número de operadores e o serviço passou a funcionar 12 horas ininterruptas, das 7h às 19h, de segunda a sexta, e aos sábados, 24h. A ligação para o 197 é gratuita e pode ser feita de celular ou telefone convencional, de qualquer lugar do Estado. O denunciante também não precisa se identificar.

É fundamental que a população continue colaborando, denunciando crimes que acontecem na sua rua, no seu bairro. Todas as denúncias serão encaminhadas à Polícia Civil para serem apuradas. Esta é uma importante "arma” da população contra a criminalidade”, concluiu João Micena. 


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